sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Então é isso.


Dia nacional da festa da picaretagem eleitoral, chamada de Democracia Representativa, aonde ninguém pode em se resguardar em ser facultativo para com seus interesses objetivados e sim a sua obrigatoriedade que é o grande "charme" da história.

Não o bastante insatisfeito, me propus ir com uma camisa laranja e um chapéu e logo na entrada da Zona me indagaram: "Ei você, tu não pode votar pois veio vestido de representante de algum movimento político da cidade."

- E eu, não tão amistosamente, disse: "não respondo por nenhum movimento de opinião política ou social, a não ser por minha cidadania posta em xeque neste momento. Para mais, o meu chapéu nada mais é para proteger a cabeça do sol e a minha blusa é uma simples homenagem ao leste asiático, como podem perceber."

Dito isso, o pessoal da mesa me pede o título e eu entrego prontamente e na seqüência me dizem: "máquina liberada, já pode votar senhor."

Enquanto caminho para a máquina observo que não me perguntaram nada além e nem sequer me pediram nenhum documento com foto. Eis a hora deu retrucar a eficiência do sistema eleitoral, claro, após meu voto.

Saí da cabine, olhei para todos da mesa e os indaguei: "Ei vocês, Qual a veracidade que vocês têm que esse documento é realmente meu?"
Pronto. O Escarcéu foi estabelecido.

E eu?!

Eu fui-me embora, para tomar uma cerveja no puteiro simpático na esquina de baixo. Afinal:

Brazil, um país zoneado para todos!

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