sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Então é isso.


Dia nacional da festa da picaretagem eleitoral, chamada de Democracia Representativa, aonde ninguém pode em se resguardar em ser facultativo para com seus interesses objetivados e sim a sua obrigatoriedade que é o grande "charme" da história.

Não o bastante insatisfeito, me propus ir com uma camisa laranja e um chapéu e logo na entrada da Zona me indagaram: "Ei você, tu não pode votar pois veio vestido de representante de algum movimento político da cidade."

- E eu, não tão amistosamente, disse: "não respondo por nenhum movimento de opinião política ou social, a não ser por minha cidadania posta em xeque neste momento. Para mais, o meu chapéu nada mais é para proteger a cabeça do sol e a minha blusa é uma simples homenagem ao leste asiático, como podem perceber."

Dito isso, o pessoal da mesa me pede o título e eu entrego prontamente e na seqüência me dizem: "máquina liberada, já pode votar senhor."

Enquanto caminho para a máquina observo que não me perguntaram nada além e nem sequer me pediram nenhum documento com foto. Eis a hora deu retrucar a eficiência do sistema eleitoral, claro, após meu voto.

Saí da cabine, olhei para todos da mesa e os indaguei: "Ei vocês, Qual a veracidade que vocês têm que esse documento é realmente meu?"
Pronto. O Escarcéu foi estabelecido.

E eu?!

Eu fui-me embora, para tomar uma cerveja no puteiro simpático na esquina de baixo. Afinal:

Brazil, um país zoneado para todos!

domingo, 11 de setembro de 2016

É, os índios estavam certos: o mundo anda realmente doente.


quando criança aprendi na escola,
que no ano de 1500, Álvares Cabral descobriu o Brasil e assim os nossos índios. 

Aprendi que os índios eram seres preguiçosos, poucos trabalhadores, que descon

heciam a sociedade, desconheciam o capital e não que possuíam confrarias religiosas.
Aprendi que eram bobos e inocentes por não conhecerem além mar.
Aprendi que não tinham conceitos de honra, valores e luta.
Aprendi que se venderam por espelhos e peças "mágicas" para a vida deles.
Aprendi que não serviam para muita coisa, justamente pela incompetência de serem escravos.
Aprendi que foram mortos pelos Homens Brancos.


Mas com a escola da vida eu compreendi, 


que em 1500 os índios descobriram Cabral perdido no mar.
Compreendi que eram seres que trabalhavam simplesmente para a subsistência alimentícias da tribo, que viviam muito bem em comunidade, que eram nômades por precisar seguir com a história.
Compreendi que conheciam o verdadeiro valor da vida e a celebração da própria.
Compreendi que eram puros perante a natureza que os envolvia.
Compreendi que eles lutavam entre si para exercitarem o guerreiro que habitava em cada um deles.
Compreendi que as mães eram mais mães que as européias. Não por cuidar melhor, mas sim por preparar o infante para a vida, suas dificuldades em tempos de seca e escassez de alimentos.
Compreendi que já conheciam a medicina natural de forma intuitiva, que guardavam e passavam adiante os aprendizados de antepassados, e que respeitavam os ensinamentos.
Compreendi que sabiam o que era hierarquia, o que era um líder e que tinham um divisão de trabalhos aonde todos se tornavam importantes e inerentes para a tribo.
Compreendi que para eles, Deus eram todos, por estar em todos e para todos.
Compreendi que têm coragem, são fortes e morrem pela honra.

E também compreendi tristemente na vida, que quem matou, covardemente, os nossos índios foram os próprios índios.

Sim, porque todos nós somos índios.


Salve os Kashinawás, os Kayapós, os Ashaninkas, os Yawanawás, os Krenaks, os Cherokees, 
 Salvemos nossos povos.








terça-feira, 5 de outubro de 2010

Terra Brasilis

Olá você,
Este é o Cacarejo Tupiniquim. 



Um blog que trará de forma, não tão, dinâmica algumas informações, pesquisas, ensaios e críticas sobre temas que estão inseridos no 
patrimônio cultural material e intangível brasileiro e o que tange as sete artes, como: música, dança, pintura, escultura, teatro, literatura, cinema, fotografia, entre diversos outros.




Seja muito bem vindo, pois essa é a nossa casa!